sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Gelado de Natas com Bolacha Maria


Os "meus meninos" cresceram, já não são meninos e transformaram-se todos em grandes seres humanos. Cada um segue o seu caminho com a pressa normal de crescer. E que crescidos que eles estão. Esta é a sobremesa preferida deles e assim que me viram perguntaram por ela. É tão fácil adoçar-lhes a boca. Para acabar os dias de verão em beleza aqui fica a receita. Normalmente faço-a numa grande taça para que possam comer e deliciarem-se em doses desmedidas. 

Ingredientes:
3 Pacotes de natas
1 Lata de leite condensado
1 Pacote de bolacha Maria
Framboesas para decorar

Preparação:
Na picadora ou no processador reduza as bolachas Maria a pó e reserve.
Bata as natas em castelo firme e junte o leite condensado. Bata por mais uns segundos até estar tudo bem envolvido.
Faça camadas de bolacha e gelado alternadamente. Termine com o gelado e decore com framboesas ou outro fruto vermelho a gosto. Poderá também não utilizar os frutos e terminar com uma camada de pó de bolacha. Leve ao congelador por 4 horas ou mais. Retire do congelador apenas na hora de servir.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Doce de Colher Com Amoras Silvestres


Quando era miúda, pelo menos, um mês das férias de Verão eram passadas no Norte, em casa dos meus avós. Os netos começavam a chegar, e o baloiço, feito sempre na mesma pernada da gigantesca nogueira do quintal, tomava o seu lugar. Os gatos bebés fugiam dos miúdos barulhentos que faziam de tudo para os pegar ao colo. As vacas iam para os lameiros durante a noite e ficavam na loja durante as horas de maior calor. A avó ensinava-nos a fazer bolos e queijo fresco, o avô ensinava-nos a tirar o leite às vacas e deixava-nos fazer umas passeatas no lombo do burro. Manter-nos entretidos não era difícil. Não havia video jogos, não havia cento e tal canais de tv, mas nós já nos contentávamos com os dois canais portugueses e com os dois espanhóis que conseguíamos ver por estarmos tão perto da fronteira. Durante o dia andávamos no campo, tomávamos banhos de mangueira e apanhávamos fruta que comíamos ainda quente debaixo das árvores. Este ano, e como sempre, num dos passeios de fim de dia até a um dos terrenos da minha avó apanhámos amoras, que fomos comendo ao longo do caminho. As que sobraram foram para fazer este doce.

Ingredientes:

200 ml de Natas
300 ml de Leite
3 Gemas
100 gr. de Açúcar
40 gr. de Amido de milho (Maizena)
Casca de limão
Amoras Silvestres q.b.

Preparação:
Misture o açúcar com o amido de milho, um pouco de leite e as gemas e reserve.
Misture o restante leite com as natas e a casca de limão, num tacho, e leve ao lume até ferver.
Verta sobre a primeira mistura, mexendo bem. Leve de novo ao lume, mexendo sempre até levantar fervura e engrossar.
Retire do lume e coloque o creme numa taça de servir ou em taças individuais. Eu optei pelas antigas travessas de metal pintado da minha avó. Deixe arrefecer e cubra com as amoras silvestres. Sirva bem fresco.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Salada de Rúcula com Chèvre Grelhado e Vinagrete de Mel


Esta é uma daquelas receitas que demora 5 minutos a preparar. Óptima para uma entrada ou para um jantar tardio de Domingo como foi o caso hoje. Não há grande história por trás desta salada, havia rúcula e chèvre no frigorífico e voilá.

Ingredientes:
1 Pacote de Rúcula
1 Queijo Chèvre
Amêndoas Laminadas q.b.
1 Colher de sopa de mel
2 Colheres de sobremesa de vinagre balsâmico

Preparação:
Comece por fazer o vinagrete juntando o mel com o vinagre. Mexa bem até os dois ingredientes se juntarem e reserve.
Disponha a rúcula em pratos individuais e salpique-a com as amêndoas laminadas.
Corte o Chèvre em rodelas e leve-o a alourar de ambos os lados numa frigideira bem quente. Tenha cuidado para que o queijo não derreta completamente. O objectivo é que fique apenas ligeiramente mais amolecido no interior e com uma ligeira crosta por fora. Retire da frigideira com a ajuda de uma espátula, disponha-o por cima da rúcula e regue com o vinagrete.